𝑵𝒊𝒏𝒈𝒖𝒆́𝒎 𝒃𝒂𝒕𝒆𝒖 𝒂̀ 𝒑𝒐𝒓𝒕𝒂.


A história de Gene Hackman, contada com tanta sensibilidade no texto de Sônia Zaghetto não fala apenas sobre a morte, mas sobre a solidão invisível que tantos enfrentam no final da vida.*

A solidão não chega de repente. Ela se instala aos poucos, no silêncio de uma casa vazia, em um telefone que não toca mais, em um convite que nunca vem. O que morre primeiro: o corpo ou a ausência de conexões?

Vivemos em um mundo que nos distrai do essencial. Na pressa dos dias, esquecemos que há alguém esperando. Esperando uma visita, um telefonema, uma conversa. E, muitas vezes, esse alguém é alguém que já fez tudo por nós – um familiar, um pai, uma mãe, um avô, uma avó, um amigo que um dia foi cheio de vida e agora se vê esquecido.

A velhice não precisa ser um território de abandono. O afeto, a convivência e o cuidado são tão essenciais quanto qualquer tratamento médico. Não basta garantir saúde física, é preciso garantir saúde social. É preciso promover o pertencimento, a troca, a sensação de ser visto e valorizado.

Meu propósito — minha missão, enquanto pessoa e profissional do envelhecimento humano e da gerontologia — passa justamente por isso: reaproximar as pessoas umas das outras, criar laços, construir pontes onde a vida, muitas vezes, impôs distâncias. Sei que a solidão não é apenas um sentimento, mas um fator de risco grave para diversas doenças. Prevenir a solidão é, também, prevenir o adoecimento do corpo e da alma. Por isso, tudo o que faço na Casa Reconnect Sênior, nos grupos de passeio, nos encontros do Vivências Douradas, nas atividades culturais e sociais, tem um único objetivo: manter vivas as conexões que nos sustentam, que nos dão sentido, que nos vivas as conexões que nos sustentam, que nos dão sentido, que nos fazem sentir que ainda pertencemos, que ainda importamos. Porque, no fim, o que mais precisamos não é de grandes feitos ou homenagens tardias — precisamos ser lembrados em vida, amados no presente, abraçados enquanto ainda estamos aqui.

Ninguém deveria envelhecer sozinho.
Precisamos ser pontes, não muros.
Precisamos bater à porta.

Posso te pedir uma coisa? Que tal lembrar de alguém que pode estar precisando de uma palavra, de uma visita, de um café? Pequenos gestos fazem a diferença. No fim, somos todos casas que precisam de vozes e presença para se manterem acesas.

Que aprendamos a bater à porta, antes que seja tarde.
Um Abraço,
Gabriela Coutinho

*Link da matéria: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/gene-hackman-o-que-morre-primeiro-o-homem-ou-o-mundo-ao-redor/

Com Carinho,
Gabriela Coutinho

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